Os dados do caminhoneiro pernambucano Obadias Pereira da Silva, de 44 anos de idade, feito refém e obrigado a conduzir o caminhão baú utilizado durante o
assalto a central de distribuição do Banco do Brasil, em Bacabal, no último dia
25 de novembro, e posteriormente achado incendiado em uma estrada vicinal, constam no
Programa Desaparecidos, que faz parte das ações desenvolvidas pelo
Disque Denúncia do Maranhão.
Assim, quem desejar prestar informações que
auxiliem nas buscas, poderá fazer pelos telefones: (98) 3223-5800 [São
Luís], 0800-313-5800 [Interior] e pelo serviço de Whatsapp (98)
99224-8660.
A Central do Disque Denúncia foi criada com fins de
coletar, registrar e monitorar informações, de modo a checar a veracidade das
denúncias, antes de repassar ao órgão de segurança pública.
O investigador da Polícia Civil, Augusto Mendes,
que é responsável por essa central, garante que o trabalho desenvolvido tem
reforçado o sistema de segurança, sendo o foco principal os meios de
comunicação e redes sociais, a exemplo do “WhatsApp”, canal utilizado com
frequência pelos denunciantes. O que se mantem o mesmo padrão com o quadro de
desaparecidos e a tela de procurados.
Vale ressaltar a importância que os parentes têm,
quando é reencontrado o ente querido, na tarefa de procurar a delegacia para
dar baixa no sistema, informando sua localização, no propósito de retirar o
nome da tela de desaparecidos.
Há um grande avanço do Disque Denúncia no interior
do estado, crescente demanda de intensificação através do governo e da
comunicação da Secretaria de Segurança Pública, através do Secretário Jefferson
Portela, com divulgações intensas, levando os resultados desse trabalho, com
objetivo de minimizar o temor que muitos ainda têm de denunciar, garantindo com
ampla clareza o anonimato e a preservação da identidade. (Com informações de Carolina Gomes – ASCOM/SSP).
ENTENDA O CASO:
A polícia
acredita que Obadias Pereira ainda esteja em poder do bando. O caso repercute
bastante na imprensa pernambucana, sobretudo de Recife onde a família dele
mora.
“Ele é o
único refém que não apareceu. Provavelmente ele saiu do seu veículo e dirigiu o
outro caminhão usado pelos criminosos para fugir. Se ele tivesse morrido, o
corpo já teria sido achado. Tudo indica que ele ainda está sendo feito refém”,
disse o delegado Luciano Bastos, da Superintendência Estadual
de Investigações Criminais.
Família angustiada
Antes de
desaparecer, Obadias enviou um áudio aos parentes, que moram no Ibura, Zona Sul
do Recife, informando sobre a ação criminosa. “Neste momento, eu estou
aqui como refém, aqui na estrada. Estão explodindo banco e eu estou na BR. Só
Deus aqui. É tanto tiro e eu estou aqui como refém”.
O
site Jornal do Commercio é um dos que vêm dando ampla
cobertura ao caso e publicou informações sobre a
angústia vivida pela esposa, filhas e demais familiares do caminhoneiro. Leia
abaixo.
Sem
notícias do caminhoneiro, a família se angustia. "Meu pai estava passando
pela cidade quando o bandido o assaltou para transportar o dinheiro roubado no
Banco do Brasil. Ele mandou o áudio no domingo, por volta das 22h30”, disse
Danielly Alves, filha do caminhoneiro. Segundo ela, o pai é uma pessoa muito
calma.
O caso
está sendo investigado e quem tiver informações sobre o paradeiro de Obadias
pode entrar em contato com a Polícia Civil ou com a família dele pelo número
(81) 98682-0460 (falar com Danielly) ou (81) 99754-9720 (falar com Eliude).
Fake News
Fotos de
um homem foram espalhadas em grupos de WhasApp como sendo do caminhoneiro
desaparecido, porém, a família esclareceu que não era ele.