O alto investimento
que o gestor interino de Bacabal fez para a sua campanha a prefeito e a de
Roberto Costa (MDB) a deputado estadual não surtiu o efeito esperado, pelo
menos é o que se pode ver observando a votação obtida pelo grupo no primeiro
turno das eleições gerais.
Das lideranças
políticas mais expressivas, boa parte foi cooptada, a exemplo da dupla Dr. Lisboa/Graciete,
família Veloso e Ilton Viana, que, se somarmos com a força eleitoral que o próprio
Roberto Costa teve no pleito municipal passado e o poderio econômico da prefeitura,
não surpreenderia se Roberto já saísse de Bacabal
reeleito.
Porém, como
sabemos, não foi isso que aconteceu, a votação do apadrinhado do senador João Alberto andou
bem abaixo da esperada que era algo em torno de 25 mil.
No tocante a
votação no estado como um todo, o resultado foi mais decepcionante ainda. Foram
mais de 20 mil votos a menos do que na
eleição a deputado de 2014, diferentemente do parlamentar bacabalense Carlinhos
Florêncio que alcançou os 50 mil votos e melhorou bastante seu desempenho nas
urnas de um pleito para o outro. (veja quadro).
Esse revés dos representantes do clã Sarney também reflete na eleição suplementar para prefeito em Bacabal,
onde Flávio Dino (PCdoB), governador
reeleito, tem como candidato César Brito (PPS).
Onda do 23
César Brito tem
ganhado várias e várias adesões à sua campanha e elas crescem a cada dia.
Nesta quinta-feira
(18) a empresária Kelma Loiola, filha da ex-prefeita Raimunda Ramos Loiola, e
Rafael Franco, ex-assessor parlamentar do saudoso deputado estadual Pedro
Alves, se juntaram a corrente em prol de Bacabal.
Ambos já foram
candidatos a vereador e obtiveram boas votações.
De acordo com o que
cresce a onda favorável ao candidato do grupo Zé Vieira/Carlinhos Florêncio, também
tem significativo aumento a reprovação da gestão interina de Edvan Brandão
acusada de coagir servidores a participarem de sua campanha eleitoral.
Na noite desta
quarta-feira (17) foi a vez do empresário Lincoln Lavepel expressar sua revolta
com essa perseguição. Ao denunciar que sua filha estava sendo pressionada a
colar cartaz em casa, ele fez um desabafo e, em seguida, rasgou a propaganda
de Edvan colada na parede. Veja.