Que o deputado estadual Roberto Costa (PMDB) não tentaria renovar o mandato já sabíamos e foi amplamente divulgado. As circunstâncias e seu alto desgaste político após ser derrotado na eleição para prefeito em Bacabal, retornando para sua casa em São Luís e deixando de atender vereadores e demais correligionários, fizeram o peemedebista não querer arriscar em 2018 um novo revés nas urnas.
O que tem surpreendido em tudo isso, no entanto, é o fato de
Roberto Costa optar em escolher para lhe suceder como candidato dois ilustres
desconhecidos da população bacabalense, já que um dos seus argumentos em desistir
de concorrer é seu foco na Prefeitura de Bacabal.
A desistência de Roberto Costa veio mais uma vez à tona em
uma nota publicada esta semana na coluna Estado Maior, do Jornal O Estado do
Maranhão.
“Dedicado exclusivamente à disputa pelo comando da
Prefeitura de Bacabal, desde 2016, o deputado Roberto Costa (PMDB) não se
mostra convicto a novo mandato na Assembleia. Tanto que seu grupo já trabalha os nomes de Assis Filho e André
Campos para uma eventual candidatura. Campos comanda a Funasa no Maranhão e
Assis é secretário nacional da Juventude no governo Michel Temer”.
Preteridos
Nomes como dos vereadores Coronel Egídio, Serafim Reis e
Natália Duda, os três do PMDB e há anos ultrafiéis ao grupo, eram aguardados
como eventuais indicados para a sucessão de Roberto Costa.
Corriam por fora o atual presidente da Câmara Municipal,
Edvan Brandão (PSC), que desde que assumiu o comando do legislativo tem
colocado os interesses políticos de Roberto Costa acima dos daquela Casa; e
também o ex-presidente e vereador Manuel da Concórdia (PTN).
Consolo
Se nenhum resolver se lançar por conta própria, já que foram preteridos, terão que se contentar
mesmo em encontrar argumentos para convencer seus eleitores a votarem nos ‘importados’
Assis ou André.