Há tempos os candidatos a vereador dos partidos que formam a coligação de Expedito Jr se queixam da falta de apoio, muitos alegam que estão se vendo obrigados a custear do próprio bolso a maior parte do material gráfico de campanha, pois o que lhes foi prometido não foi dado e a quandidade oferecida é insuficiente. Talvez por isso tem sido comum o eleitor se deparar com propaganda sem nenhuma menção ao candidato a prefeito, uma espécie de candidatura avulsa, o que ainda não é permitido no processo eleitoral.
É bom lembrar que assim que Simplício Araújo resolveu trazer Expedito Jr de volta a Bacabal para indica-lo como candidato a prefeito, financiou um racha no grupo de César Brito, que havia disputado a eleição suplementar, em 2018.
Inúmeras lideranças foram atraídas com promessas de uma campanha endinheirada, empregos na pasta que Simplício comanda no Governo do Estado, e garantias de muita ajuda financeira. Nesse pacote entraram três vereadores e um ex-prefeito.
Posteriormente veio a cartada maior, e, dizem, a mais cara.
Disputando a segunda colocação nas pesquisas com o próprio Expedito Jr, o vereador e então pré-candidato a prefeito Coronel Egídio, do DEM, surpreendetemente abriu mão de concorrer, sendo rebaixado a condição de candidato a vice.
Parecia que tudo ia bem, mas, passados alguns meses, já na reta final de campanha, o investimento na cooptação dessas alianças não surtiu efeito e o milionário conto de fadas virou dramalhão. Ninguém se entende, os acordos não são cumpridos e a candidatura de Expedito Jr não decola.