Expedito Júnior e Padre Ribamar Cardoso. |
A Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que
tem o objetivo de promover a humanização das prisões, sem
perder de vista a finalidade punitiva da pena, e o propósito de evitar a
reincidência no crime, além de oferecer alternativas para o condenado se
recuperar, inaugurou
nesta quinta-feira (12), em Bacabal, o Centro de Reintegração Social Dr. Mário
Otobboni. Localizado no prédio onde funcionou a Delegacia do 1º Distrito
Policial, na rua Eurico Gaspar Dutra, o CRS tem ainda como meta proteger a sociedade, socorrer as vítimas e promover a
Justiça restaurativa.
Solenidade
Na oportunidade, Expedito
Júnior esteve representando o governador Flávio Dino e o secretário de estado
de Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira. “Inauguramos hoje em Bacabal um grande equipamento social resultado do
esforço conjunto da Dra. Glaucia Helen Maia de Almeida [juíza titular da 2ª Vara
Criminal da Comarca de Bacabal], e do Padre
Ribamar Cardoso [Diretor-presidente da APAC/Bacabal], que com apoio do Governo do Estado, Município, Ministério Público,
Defensoria Pública, OAB e da sociedade civil muito contribuirá com a
ressocialização e o trabalho humanizado estabelecido pela SEAP para garantir
direitos e dar oportunidades de recomeçar a vida a quem um dia errou”, pontuou.
Em sua
fala, Expedito Júnior citou como exemplo algumas ações do Governo do Maranhão
no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas. “Sugeri
ao município que editasse uma lei nos termos da que já existe no estado, que em
toda licitação e contratação as empresas deixem 5% das vagas para detentos e
egressos, contribuindo e dando exemplo a sociedade que a ressocialização é possível”.
Da solenidade de inauguração presidida por Padre Ribamar Cardoso
ainda participaram autoridades municipais, representantes do Ministério
Público, do Poder Judiciário, da Subseção da OAB/Bacabal, da Polícia Militar,
da Polícia Civil, como também da Unidade Prisional de Ressocialização de
Bacabal (UPR).
A APAC
A Associação de Assistência aos
Condenados nasce em 1972, na cidade de São José
dos Campos - SP, através de um grupo de voluntários cristãos, sob a liderança
do advogado e jornalista Dr. Mário Ottoboni, no presídio Humaitá, para
evangelizar e dar apoio moral aos presos. A inexperiência no mundo do crime,
das drogas e das prisões proporcionou a criação de uma experiência
revolucionária. A sigla significava Amando
o Próximo Amarás a Cristo.
A APAC é uma entidade civil de direito
privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e à
reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. Ela ainda
opera como entidade auxiliar do poder Judiciário e Executivo, respectivamente,
na execução penal e na administração do cumprimento das penas privativas de
liberdade.