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Senador Roberto Rocha. |
Por Ribamar Correia, do Blog Repórter Tempo
O senador Roberto Rocha (PSDB) conseguiu uma façanha inacreditável ao atacar, com fortes agressões verbais, o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, que é também presidente do Solidariedade no Maranhão, num entrevero protagonizado por eles em rede social por causa de diferenças sobre a produção maranhense de cerveja de mandioca. Primeiro, ao disparar contra o secretário, o senador uniu o braço maranhense do partido, contrariando a imagem de dispersão que, via de regra, marca os grupos partidários.
Numa reação em cadeia, os deputados Helena Duailibe, Rildo Amaral e Fernando Pessoa, que formam a bancada do Solidariedade na Assembleia Legislativa, incorporaram o espírito partidário e saíram em defesa do presidente do partido, algo pouco comum na cena política estadual.Helena
Duailibe saiu da sua habitual postura comedida e conciliadora e criticou com firmeza a atitude do senador, cobrando dele prudência e equilíbrio. Já Rildo Amaral bateu forte, sugerindo ao senador Roberto Rocha que “procure tratamento”.
Fernando Pessoa também usou palavras duras contra o senador tucano.
Em apoio reforçaram a reação o deputado Yglésio Moyses (PDT) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), que também foi severo com o senador.
Não bastasse a reação dos deputados do SD e aliados em defesa do secretário Simplício Araújo, o senador Roberto Rocha encarou outra situação desagradável: nenhuma voz do PSDB maranhense se levantou em sua defesa.
O deputado Wellington do Curso, por exemplo, que não perde oportunidade para criticar o Governo do PCdoB, fazendo seu papel de Oposição, ficou em silêncio no episódio, que causou grande mal-estar no ambiente político estadual.
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