A gestão
Edvan Brandão/Roberto Costa não se destaca apenas pela incompetência e robustas
suspeitas de atos de corrupção e enriquecimento ilícito que dia menos dia virão
à tona.
A bagunça
generalizada também é fator preponderante dentro da administração, sobretudo na
área da saúde que por conta dos vultosos recursos financeiros, virou campo de
guerra, indo, no início da noite deste sábado (27), parar nas redes sociais,
mais precisamente em um grupo criado no WhasApp apenas para os integrantes da alta
cúpula da pasta e alguns servidores do segundo escalão que, por proximidade
com o deputado estadual Roberto Costa (MDB), o manda-chuva, também foram
inseridos.
Esse é o
caso de Franciane Santos, coordenadora do programa TFD, que anda insatisfeita
com o tratamento que passou a ter depois que Luciano Carvalho Martins assumiu a
Superintendência de Atenção à Saúde, com poderes que vão bem mais além. Dentre algumas medidas tomadas por ele assim que assumiu, em
maio desse ano, estão as trocas dos diretores do Hospital Geral (Socorrão) e
Materno Infantil.
Nesse
pacote de medidas entrou a coordenadora que perdeu algumas regalias, como
carro e motorista nos finais de semana, e, pior, teve corte no salário considerado
elevado demais para a função que ela ocupa.
Foi isso
que motivou o bate-boca na internet com troca de acusações. Num trecho da
conversa que o Blog do Sérgio Matias teve acesso Franciane Santos insinua que
Luciano Martins utiliza veículo do município e com tanque cheio para passar os
finais de semana na capital maranhense, citando que, por isso, a mãe do
prefeito teria ficado sem atendimento, dando a entender que o carro da
secretaria também é utilizado em benefício da família de Edvan.
Andress
Araújo, chefe de transporte, fez parte da discussão, dizendo só cumprir ordens
no que se refere ao recolhimento das chaves do veículo nos finais das
sextas-feiras, deixando a coordenadora a pé.
Franciane
diz que Andress tem culpa e que “aparece o satanás de longe para maltratar o
povo”, claramente se dirigindo ao superintendente, pessoa da mais alta confiança do
advogado Emílio Carvalho.
Diante da insistência
e nervosismo de Franciane o chefe de transporte diz: “Quero minha demissão, tô
fora. Não quero viver nesse inferno”.
“Problema
seu”, responde a coordenadora.
No material
que o blog teve acesso o secretário de saúde James Soares dos Santos não aparece. Silas Duarte de Oliveira, ex-titular da pasta, apenas diz que é
justo o valor do salário do superintendente e que os carros devem mesmo ser
recolhidos aos finais de semana.
Costas quentes
A
coordenadora que já estava com a cabeça a prêmio por criar desavenças, agora para
evitar sua demissão, mais do que nunca, deve se agarrar ao poderio que o
deputado Roberto Costa exerce na administração municipal como um todo, porque
se a última palavra depender de Emílio Carvalho, o destino dela foi selado.
Aguardemos
as cenas dos próximos capítulos dessa novela mexicana que se transformou a
gestão Edvan Brandão de Farias, o prefeito que não manda em absolutamente nada, mas ajuda a
correr a sacolinha.