Antes mesmo de alguns
buracos nas ruas e avenidas ganharem pés de banana e plantas como ornamentação durante o
período das chuvas e como forma de protesto pelo descaso administrativo, a
Prefeitura de Bacabal tentava amenizar a indignação dos moradores fazendo a
promessa que 100 km de asfalto já estariam garantidos e seriam implementados assim
que as águas dessem uma trégua.
Numa segunda
tentativa de conter o ímpeto da população e para justificar a palavra não
cumprida, no final do mês de maio quando praticamente as chuvas torrenciais já tinham cessado, o prefeito Edvan Brandão (PSC) incumbiu um dos seus filhos,
acompanhado por um engenheiro civil, de medir algumas vias dando a entender
que, enfim, os dias de sofrimento estariam chegando ao fim.
Na oportunidade, a ausência do secretário de Obras, Carlos Jorge, chamou bastante a atenção, mas o objetivo era esse mesmo, ou seja, direcionar os holofotes dos trabalhos apenas a Erlim Brandão, o viabilizando a disputar algum cargo eletivo em 2020, já que o pai, politicamente desgastadíssimo, deve ser forçado a abrir não da reeleição. Uma possibilidade é o filho concorrer a uma vaga na Câmara Municipal garantindo a permanência da família Brandão no cenário.
Na oportunidade, a ausência do secretário de Obras, Carlos Jorge, chamou bastante a atenção, mas o objetivo era esse mesmo, ou seja, direcionar os holofotes dos trabalhos apenas a Erlim Brandão, o viabilizando a disputar algum cargo eletivo em 2020, já que o pai, politicamente desgastadíssimo, deve ser forçado a abrir não da reeleição. Uma possibilidade é o filho concorrer a uma vaga na Câmara Municipal garantindo a permanência da família Brandão no cenário.
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Erlim Brandão e a "equipe da trena" no mês de maio medindo as ruas para o início do asfaltamento. |
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Os dados da medição devem ter sido jogados na lata do lixo, pois nenhum da equipe foi mais visto dando continuidade ao serviço. |
Passados alguns dias
e devido a repercussão negativa, Carlos Jorge foi chamado para compor a
equipe e chegou a conceder entrevista repassando informações que lhes foram
dadas por Edvan Brandão, porém, a “turma da trena”, como a equipe ficou conhecida nas
redes sociais, desapareceu das ruas deixando o serviço pelo começo e
evidenciando que a pavimentação asfáltica está mais distante do que se imagina
e, pior, nunca existiu a garantia dos tais quilômetros arrotados
pelas nossas autoridades municipais e citados em propaganda oficial do
município. “O sufoco dos bacabalenses está terminado, o asfalto está chegando,
e não é qualquer asfalto, é asfalto britado”, dizia um dos VT’s produzidos pela
equipe de marketing contratada por indicação do deputado estadual Roberto Costa
(MDB), por R$ 1,5 milhão, para melhorar a imagem da gestão e do gestor.
Até agora não aconteceu nenhuma coisa e nem outra. Aliás, piorou bastante com o passar do tempo por falta de pulso e ações do prefeito, e pela avalanche de suspeitas de corrupção e favorecimentos aos operadores do deputado emedebista que, como todo mundo sabe, é quem de fato administra o município com mão de ferro, perseguindo e ameaçando quem ousa confronta-lo.
Até agora não aconteceu nenhuma coisa e nem outra. Aliás, piorou bastante com o passar do tempo por falta de pulso e ações do prefeito, e pela avalanche de suspeitas de corrupção e favorecimentos aos operadores do deputado emedebista que, como todo mundo sabe, é quem de fato administra o município com mão de ferro, perseguindo e ameaçando quem ousa confronta-lo.
Mais recentemente, a
Secretaria de Obras reapareceu com homens e máquinas em alguns bairros onde vem
sendo feita a raspagem de ruas e sendo dadas novamente garantias que o asfalto
britado vai chegar, algo que até pode acontecer, mas óbvio que quando o pleito municipal
estiver mais próximo.
Sem se esquecer de um maquinário - ninguém sabe o paradeiro - que a prefeitura dizia ter comprado para processar o asfalto e “baratear os custos”.
O certo é que, findando o mês de julho, os bacabalenses permanecem padecendo em meio a poeira, buracos, esgoto à céu aberto, animais soltos nas ruas, lixo, mato e constantes interrupções no fornecimento de água, que, quando disponível, de tão suja mais parece lama ou um achocolatado.
Sem se esquecer de um maquinário - ninguém sabe o paradeiro - que a prefeitura dizia ter comprado para processar o asfalto e “baratear os custos”.
O certo é que, findando o mês de julho, os bacabalenses permanecem padecendo em meio a poeira, buracos, esgoto à céu aberto, animais soltos nas ruas, lixo, mato e constantes interrupções no fornecimento de água, que, quando disponível, de tão suja mais parece lama ou um achocolatado.
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As ruas estão tomadas por buracos, esgoto à céu aberto e lixo se acumulando. |
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Bacabalenses são obrigados a dividir espaço nas ruas com urubus e outros animais atraídos pela sujeira. |
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A água que o SAAE, às vezes, fornece mais parece lama. |
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É comum se deparar com esgotos à céu aberto. |
Na internet são
inúmeros os exemplos mostrados e também comentados através de gravações de
áudios compartilhas em grupos do WhatsApp. Portamto, enquanto nada é
feito, é sofrer calado ou continuar botando a boca no mundo para ver se nossos
vereadores e o próprio Ministério Público acorda.
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