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CORONA

20 de fev. de 2019

Que a história não se repita

Ex-deputado estadual Clodomir Filho ao lado de João Alberto, no início dos anos 90.
A 1 ano e  10 meses das eleições que definirão os novos mandatários dos municípios brasileiros, muitos pretendentes já se articulam nos bastidores mesmo que timidamente.

Em Bacabal, além de políticos detentores de mandatos eletivos ou que já os exerceram,  estão sendo ventilados alguns nomes de prováveis estreantes.

Do médico cardiologista Dr. Maurício Carvalho é um deles.

Dos que já tiveram a experiência de colocar seus nomes à prova perante os eleitores, especula-se como eventuais candidatos a prefeito os vereadores César Brito (PPS), que disputou o pleito suplementar ano passado, e Coronel Egídio (MDB), que, recentemente, pleiteou um assento na Assembleia Legislativa do Maranhão e, mesmo não tendo sido eleito, obteve em Bacabal uma significativa votação (5.958), isso, apesar, de ter sido alvo de perseguição sistemática dentro de seu próprio grupo político que tem atualmente no comando o deputado estadual Roberto Costa (MDB), seu maior desafeto, apesar de ambos serem crias políticas do ex-senador João Alberto que os trouxe de São Luís na bagagem.
Coronel Egídio (de braços cruzados à esquerda) e Roberto Costa (sorridente à direita) ladeando o prefeito de Bacabal.
Mesmo sendo tratado como um estranho no ninho, Coronel Egídio se mantém na bancada que dá sustentação ao governo Edvan Brandão e ainda é filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), legenda pela qual não tem nenhuma chance de se viabilizar como candidato a prefeito justamente em função de Roberto Costa tê-lo como uma pedra no sapato a ser eliminada.

De volta ao passado

Portanto, para que não se repita o que houve na eleição municipal de 1992, quando o então deputado estadual Clodomir Filho (na foto acima com João Alberto) se lançou a prefeito na condição de opositor ao grupo dominante que tinha Jurandir Lago como chefe do executivo, aliado de João Alberto, como o próprio Clodomir também era - e, que, apesar disso, conseguiu criar em torno de si uma grande ala na oposição -, será preciso que o Coronel se defina o quanto antes, a começar pela mudança de partido em prazo de até um ano antes das eleições em 2020.

Ficar em cima do muro não é aconselhado.

Clodomir Elouf Simão Filho

Na época a qual me refiro, acreditava-se até então que a cria se rebelaria, de fato, do criador. No transcorrer da campanha o deputado e engenheiro civil Clodomir Filho chegou a ser tido como favorito, no entanto, nunca teve a coragem necessária de peitar de frente com João Alberto, o que fez cair a sua manta de oposição, perdendo fôlego na disputa e amargando o terceiro lugar no pleito, atrás de Jocimar Alves (candidato da situação eleito) e de Bete Lago, o verdadeiro opositor ao governo municipal.

Os casos de Clodomir Filho e Coronel Egidio têm suas semelhanças, porém, se o desfecho de agora será o mesmo de há 26 anos, só o tempo dirá, mas estamos de olho.

EM TEMPO: Clodomir Filho hoje também é advogado e reside em São Luis.