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28 de jan. de 2019

Policial militar preso por torturar casal é apresentado durante entrevista coletiva da cúpula da segurança pública do Maranhão

Informações de Anselmo Oliveira
ASCOM/SSP                       
Foi apresentado durante uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (28), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, o soldado da Polícia Militar, Túlio de Pádua Santos Ribeiro, preso no último sábado (26), autor dos crimes de extorsão, estupro consumado e roubo com uso de arma de fogo em Bacabal.

O balanço da operação policial foi explanado pelo Secretário de Segurança do Estado, Jefferson Portela; pelo Comandante Geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luongo; o Subcomandante Geral da PM, coronel Pedro Ribeiro e pelo Delegado Geral da Polícia Civil do Maranhão, Leonardo Diniz.
Segundo as investigações, o soldado Pádua na companhia de outro soldado da corporação, identificado como Antônio Ednaldo Mendes Nascimento, ambos inseridos a Polícia Militar no de 2017, realizavam buscas “não oficiais” no intuito de extorquir moradores que teriam furtado dinheiro deixado para trás por criminosos após o assalto a Central de Distribuição do Banco do Brasil, em novembro de 2018.
No último sábado (26), uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por uma vítima que relatou que sua família estaria sendo mantida em cárcere privado por alguns elementos. Além disso, as vítimas foram agredidas com socos, entre elas, duas crianças especiais e a mulher vítima de um estupro. A guarnição conseguiu prender em flagrante o soldado Pádua e com ele apreendido cerca de R$ 3.005,00 e uma pistola taurus.40.
O segundo PM envolvido no crime conseguiu fugir, e encontra-se foragido, porém com sua prisão decretada.
Durante a entrevista, o titular da pasta da segurança disse que a atual gestão da segurança pública não irá tolerar que servidores públicos venham se armar pelo estado e se tornar inimigo da sociedade. “ Ele traiu a confiança do poder judiciário, sendo assim terá a total reprovação de sua conduta.
Por fim, Jefferson Portela determinou a Polícia Civil, a abertura de um inquérito investigativo para apurar a possibilidade de que grupo formado pelos PM’s esteja envolvido em outros crimes da região.

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