Nunca foi segredo para ninguém que o deputado estadual Roberto Costa (MDB) só passou a criar expectativas de reeleição depois que a Prefeitura de Bacabal caiu em seu colo, pois, até então, ele nem cogitava ser reeleito.
Tendo a estrutura do poder executivo ao seu inteiro dispor para empregar, desempregar, perseguir e cooptar adversários, Roberto conseguiu para si o apoio de praticamente todos as lideranças políticas mais expressivas que estiveram contra ele na eleição municipal, em 2016, quando foi derrotado por Zé Vieira (PP).
Tendo a estrutura do poder executivo ao seu inteiro dispor para empregar, desempregar, perseguir e cooptar adversários, Roberto conseguiu para si o apoio de praticamente todos as lideranças políticas mais expressivas que estiveram contra ele na eleição municipal, em 2016, quando foi derrotado por Zé Vieira (PP).
Os
ex-prefeitos Dr. Lisboa e Zé Alberto Veloso, a ex-deputada Graciete Lisboa, o
ex-deputado federal Alberto Filho, os vereadores Alberto Sobrinho e Dr. Lula, e o ex-vereador Ilton Viana.
E
era justamente em cima dessa junção de forças políticas que ele e o grupo João
Alberto apostavam para ter em Bacabal uma votação expressiva, algo acima dos 20
mil votos, e, assim, fazer desse fato discurso para a disputa municipal, com
pleito marcado para acontecer no próximo dia 28 de outubro.
Entretanto,
computados os votos, Roberto obteve menos da metade da quantidade de votos
esperada.
Outra frustração foi em relação a votação de seu principal concorrente. Carlinhos
ultrapassou a marca dos 8 mil votos, mesmo tendo uma estrutura de campanha local
bem menor.
Diante
disso e como fez na derrota de 2016, Roberto Costa correu para apontar
culpados, dessa vez o escolhido foi o colega de partido e também apadrinhado do
senador João Alberto, o vereador Coronel Egídio (MDB).
Egídio,
perseguido e boicotado já em sua pré-campanha, inclusive pelo gestor interino
Edvan Brandão (PSC) que admitia ter uma dívida grande com Roberto Costa,
superou esses entraves e obteve só em Bacabal 5.958 votos, e mais de 7 mil em
todo o estado.
Por
isso, Roberto Costa, por meios de seus assessores tratou de divulgar na
imprensa que: “A decisão de concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa atrapalhou os planos de Roberto Costa.
Os observadores políticos sabiam disso e esse fator era motivo de temor dos
correligionários. Coronel Egídio, conseguiu ser votado por 5.958 eleitores na
cidade. Se estivesse no grupo, os votos sem dúvida somariam aos de Roberto
Costa”.
Nas
alegações de Roberto também teve algo que podemos considerar um disparate: “Mesmo
sendo um deputado estadual, nunca coloquei obstáculos dentro do partido para
que qualquer pessoa fosse candidato”, mentira!
Roberto
Costa não só tentou impedir que Coronel Egídio se candidatasse, como o impediu
de discursar no palanque de Roseana quando a candidata derrotada ao governo
passou por Bacabal. O próprio Egídio denunciou nas redes sociais.
Relembre.