Na semana em que a categoria comemora o Dia do Professor, mais uma profissional do setor da educação do município de Bacabal denuncia ter sido demitida por admitir não votar no gestor interino Edvan Brandão (PSC), se recusar a participar dos eventos da campanha dele e cobrar salários atrasados.
Rayane Santana era servidora contratada e desempenhava a função de cuidadora de aluno com necessidades especiais, nas escolas Uef Francisco Vieira Lins, no bairro Frei Solano, e Uef Nadir Abreu, bairro Coelho Dias.
Ela conta que antes de ser demitida por perseguição política, já havia sido chamada na diretoria por se recusar a cuidar de duas crianças ao mesmo tempo, o que não é legal, pois a rotina de trabalho destes profissionais inclui o cuidado e acompanhamento na locomoção do aluno pelas dependências da escola, auxiliar no aprendizado ao copiar a matéria ou, caso o aluno não tenha autonomia motora ou intelectual para tanto, ler e escrever por ele.
Parte da rotina também integra a higiene do aluno, garantindo que ele esteja sempre limpo e asseado.
O profissional, além de prestar atendimento ao aluno portador de necessidade especial, é responsável por apresentar relatórios constantes à escola e às secretarias especializadas.
"Eu tava nas escolas Francisco Vieira Lins e Nadir Abreu, em ambas ainda tenho salários pra receber. Fui comunicada do meu afastamento via Whatsapp", disse Rayane.
Ela completa: "Não chegava atrasada. Um certo dia fui chamada na secretaria da escola e me fizeram ameaças que se eu não ficasse com a outra criança iam me devolver para a Secretaria Municipal de Educação. Então, fui obrigada a ficar até mesmo pra não perder o meu emprego, mas nada adiantou".
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