Servidores na porta do sindicato da categoria. |
Durante o último
final de semana Bacabal foi palco da maior micareta do Maranhão, evento que
trouxe para nossa cidade milhares de visitantes. Neste mesmo período os
servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Hospital
Geral de Bacabal (Socorrão) resolveram cruzar os braços em protesto pelo atraso
de salários já que o município não havia cumprido com o que se comprometera, ou
seja, pagá-los na sexta-feira (20).
Diante da grave
situação, ao tomar conhecimento do fato através do Blog do Sérgio Matias - o
único a tornar pública a paralisação -, o gestor interino Edvan Brandão foi
pessoalmente nestas repartições e novamente deu a palavra garantindo que o
pagamento seria efetuado na segunda-feira (23).
Dando crédito a ele
os servidores retornaram ao trabalho.
No entanto, para a
surpresa de todos e decepção de alguns, apenas os efetivos tiveram seus
salários depositados em conta, porém, sem suas gratificações.
Em situação pior estão
os contratados que ainda continuam de bolsos vazios e sem previsão de receber.
A classe médica é
outra extremamente insatisfeita.
Assim também acontece
com os servidores das demais secretarias, como a educação.
Já vi essa cena
O grupo político que ocupa
interinamente o poder executivo municipal é o mesmo das três consideradas
piores gestões que Bacabal tomou conhecimento, não por consciência, todas do
MDB.
Jurandir Lago (1990 a
1992) comprometeu décadas do orçamento do município com o famigerado canal da
OAS que resultou numa dívida milionária paga pelos cofres da prefeitura.
Seu sucessor, Jocimar
Alves (1993 a 1996), foi mais vítima do que cúmplice desse grupo político. Sua gestão
é considerada até hoje como a pior.
Recentemente, o
pecuarista Zé Alberto Veloso (2013 A 2016) acrescentou mais um capítulo triste
dessa história. Com índices elevadíssimos de rejeição, sequer disputou a
reeleição.
Atualmente é novamente
o MDB que dita as ordens no executivo bacabalense, muito embora o vereador Edvan
Brandão (presidente da Câmara Municipal) que responde interinamente pelo poder
executivo não seja filiado a legenda.
Como das outras vezes
em que a Prefeitura de Bacabal esteve nas mãos dos representantes da oligarquia
Sarney em Bacabal, a gestão de Edvan também é catastrófica, pífia, e patina no
descrédito da população.
Seu mandato-tampão
vai até 28 de outubro desse ano e, apesar do pouco tempo, é provável que chegue
ao final com uma margem alta de desaprovação.