Às vésperas do evento organizado
pelo município para comemorar os 98 anos de Bacabal, o deputado estadual e candidato
a prefeito derrotado Roberto Costa (MDB), mais uma vez se utilizou de práticas sórdidas
para tentar causar contratempos a prefeitura. Na surdina, e, através de quatro
dos seus advogados, ele ingressou na justiça uma ação popular que objetivava
obter liminarmente a suspensão dos shows das bandas de forró e artistas gospel contratadas
para se apresentarem no Centro Cultural, nos dias 16 e 17 de abril desse ano.
Dentre as fracas
argumentações contidas no documento, há a que se refere ao montante que o
parlamentar supõe a ser gasto para a realização do evento. R$ 340.000,00
(trezentos e quarenta mil reais), isso mesmo, valor infinitamente menor do que
ele propalou da tribuna da Assembleia Legislativa e nos seus meios de
comunicação. “O povo bacabalense sofre... e enquanto isso
prefeito Zé Vieira prepara um ‘lindo palco’ e toda a estrutura para shows de
bandas de forró, em que vai gastar um milhão de reais para o evento, no aniversário
da cidade”, disse.
A festa que Roberto Costa tentou impedir que acontecesse e
mentiu quando se referia ao valor a ser aplicado, teve o maior público já
registrado em todo e qualquer evento na cidade e região, foram aproximadamente 50
mil pessoas que se divertiram e comemoraram com segurança e conforto mais um
aniversário da Princesa do Mearim, terra que o deputado aportou há alguns anos,
porém, nunca teve o interesse em morar, tanto é que na ação popular seu
endereço de referência é o prédio da TV Difusora, na rua Manoel Alves de Abreu.
Em resposta a tentativa de atrapalhar o aniversário de
Bacabal, a justiça foi clara: “O Poder
Judiciário pode e deve intervir em outros Poderes apenas quando houver lesão ao
patrimônio público ou à moralidade administrativa, o
que não se verifica neste juízo”.
Sendo assim, o Juiz João Paulo Mello indeferiu a liminar pleiteada e a festa do povo, feita para o povo, aconteceu normalmente como ocorre todos os anos, independente de contratempos climáticos e oportunismo barato.