Assim como as mais de duas mil casas do
Residencial Terra do Sol I, II, III, IV e V, as quinhentas do Residencial José
Lisboa, na estrada da Bela Vista, em Bacabal, são das etapas do programa de moradia Minha Casa Minha
Vida, do Governo Federal, e foram frutos de projetos elaborados na gestão do
ex-prefeito Dr. Raimundo Nonato Lisboa.
As do Residencial Terra do Sol ficaram
prontas e foram entregues antes do ex-prefeito encerrar o mandato, no entanto,
as do Residencial José Lisboa I e II (nome dado em homenagem ao pai de Dr.
Lisboa) tiveram as obras paralisadas em função de irregularidades cometidas
pelas construtoras responsáveis, e identificadas nas vistorias feitas pela Caixa
Econômica Federal.
Cadastramento
Ainda então, em 2013, já na administração
de José Alberto Veloso, o município iniciou o cadastramento das famílias
interessadas e aptas a receber um desses quinhentos imóveis. De lá para já se passaram quase cinco
anos de espera, a área, ainda sob a responsabilidade da construtora, foi tomada
pelo mato e algumas casas que estavam em fase de acabamento se deterioraram.
Ofícios
Neste intervalo, por várias vezes o
poder público municipal tentou obter junto a Superintendência Regional da CEF informações
sobre quando as obras seriam retomadas, e, inclusive, isso pode ser comprovado
através das cópias de ofícios assinados pela atual secretária de Assistencial
Social, Fábia Braga, e pelo próprio prefeito José Vieira Lins.
Em resposta à Prefeitura de Bacabal, ainda em 2017, foi
informado que fosse aguardada a conclusão da chamada pública para as empresas (construtoras) que reiniciarão as obras.
Vereador Alberto Sobrinho
Essa explicação também foi dada em
resposta a oficio do vereador Alberto Sobrinho (PRP). “As construtoras responsáveis
[pela execução da obra] eram Techmaster e Lastro engenharia, as quais tiveram
seus contratos reincididos em meados de janeiro de 2017, por descumprimentos
contratuais”, disse o documento.
Oportunismo de Roberto Costa
Portanto, fica mais uma vez evidente
que a retomada das obras [sem data ainda definida] é fruto do empenho do município,
sobretudo da atual gestão e do grupo Zé Vieira que diuturnamente lutam para que
isso venha a acontecer. A falácia do deputado estadual Roberto Costa (MDB) é outra das suas práticas sorrateiras, oportunistas, visando obter
dividendos políticos eleitoreiros, quando, na verdade nunca moveu uma palha
para solucionar essa questão, muito embora, a superintendência da CEF seja
ocupada por apadrinhados do seu partido.
Coordenação
Em entrevista ao apresentador Carlos
Barromeus, da TV Ágape (canal 40), a coordenadora municipal do programa Minha
Casa Minha Vida, Hélia Cristina Ferreira dos Santos, deu mais detalhes sobre o caso.