Suspeito e a vítima costumavam beber juntos. |
Logo após
o professor Jean Pereira Santos (na foto à direita), de 43 anos de idade, ter sido encontrado morto, na terça-feira (10), há exatamente uma semana, a Polícia Civil passou a
investigar o caso. De lá para cá estão sendo levantadas algumas possibilidades,
como latrocínio (roubo seguido de morte) ou mesmo crime passional.
Na tarde
desta segunda-feira (16) Fracieldo Meneses de Sousa, de 30 anos de idade, esteve sendo ouvido na
Delegacia do 1º Distrito Policial. Ele é uma das pessoas que estão sendo alvo
da investigação por ter relação próxima com a vítima. Como ele mesmo afirmou ao
repórter Romário Alves (TV Difusora), os dois costumavam sair. “Conhecia ele
[a vítima] há muito tempo, a última vez que liguei para ele foi na quinta-feira
[anterior ao dia que o corpo foi encontrado], aí até tentei ligar durante o
final de semana, mas só dava caixa postal”, disse.
Fracieldo negou
que tivesse um caso homoafetivo com o professor e disse que o viu pela última
vez uns vinte dias antes da morte dele. “Só amizade mesmo, fui na casa dele
uma única vez. Ele nunca me falou que estava sendo ameaçado, as vezes a gente
bebia juntos”, completou.
O caso
Na
terça-feira (10) a Polícia Militar foi acionada por moradores da Quadra 43,
residencial Terra do Sol IV, em Bacabal, devido ao odor que vinha da casa, de
número 17, que há quatro dias se encontrava fechada.
Os
próprios vizinhos arrombaram a porta e se depararam com o corpo de Jean. Os móveis da residência estavam todos revirados e havia um profundo
corte no rosto da vítima que, se supõe, tenha sido amordaçada antes de ser
morta, já que dentro de sua boca foi encontrado um pedaço de pano.
Um facão
estava ao lado do corpo e pode ter sido a arma utilizada para cometer o crime.