A família da jovem Jocivânia Dias de Oliveira, de 26 anos, detida na
área do Terminal Rodoviário de Bacabal ao se desentender com uma vendedora de
óculos, no dia 16 de fevereiro desse ano, entrou em contato para informar que
ela é procurada desde o último dia 11 quando chegou a ser
conduzida a delegacia de Fortaleza/CE por desacato. “Fui à delegacia no dia
seguinte, mas já tinham liberado ela”, disse.
Dona Velma, mãe de Jocivânia, narra que a filha era aluna da Universidade
Federal do Ceará e desde que passou a usar drogas começou a apresentar
transtornos mentais. “Meus dias têm sido muito triste, porque ela é uma
menina muito boa. Eu não tenho mais como prendê-la em casa, na mente dela eu
não a amo, mas eu a amo muito. Não quero perder minha filha, eu não quero. Eu
não tenho condições financeiras de procura-la. Aqui em Fortaleza eu estou indo
em vários locais, mas não é fácil porque não tenho a localização dela. Tenho
medo que esteja morando na rua, quero muito ajudar minha filha, ela tá surtada, não tá bem”, contou chorando.
Dona Velma
pede a quem souber qualquer informação sobre o paradeiro
de sua filha, por favor, entrar em contato pelos telefones (85) 98637-0817 e
(85) 98963-7543. Ouça.
A mãe de Jocivânia também conversou demoradamente por telefone com o repórter Romário Alves (TV Difusora). A reportagem completa irá ao ar nesta quarta-feira (28), a partir das 6h45, no programa Bandeira 2.
Entenda o caso
Quando foi detida em Bacabal Jocivânia Dias de Oliveira chamou a atenção
porque não se incomodou com a temperatura e o desconforto no fundo da viatura
e, como quem se prepara para uma festa,
pegou um pequeno espelho e um batom para retocar a maquiagem do rosto. “Aguardando
a sentença”, disse.
Na
permanência da delegacia ela não desgrudou de um morcego que carregava dentro
da blusa e após prestar depoimento foi liberada.
A família só ficou sabendo após o caso ter sido divulgado na imprensa bacabalense e quando já não se tinha o paradeiro dela.
A família só ficou sabendo após o caso ter sido divulgado na imprensa bacabalense e quando já não se tinha o paradeiro dela.
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