Informa Maranhão

Contato: (99) 982173212 - WhatsApp

CORONA

22 de nov. de 2017

CASO TEIXEIRINHA: Após o júri, réu condenado a 14 anos por matar a ex-esposa chora abraçado com as filhas dele com a vítima


'Teixeirinha' sendo abraçado pelas filhas dele
com a vítima.
Preso desde o final de março de 2014 quando foi preso em Parauapebas, no Estado do Pará, Antônio Costa Teixeira finalmente sentou no banco dos réus e foi à júri popular na manhã desta quarta-feira (22), no Fórum da Comarca de Bacabal.

‘Teixeirinha’, como é conhecido, assassinou a bala sua ex-esposa Maria Rita Santos, de 31 anos, com quem tem duas filhas menores de idade. O crime passional ocorreu na manhã do dia 27 de fevereiro de 2014, por volta das 10 horas, na estrada vicinal que dá acesso ao povoado Boa Esperança, zona rural de Bacabal, onde Maria Rita passou a morar com a mãe após se separar do réu.

Na sessão do júri, que se estendeu até por volta das 18 horas, ‘Teixeirinha’ acabou sendo condenado a 14 anos de prisão em regime fechado pelo crime que foi classificado como homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima.

A defesa deverá recorrer da condenação.

Emoção
Filhas abraçando o pai e assassino da mãe.
Salão do júri ficou lotado.
Após a sessão do júri uma cena emocionou os presentes. As filhas de ‘Teixeirinha’ com a vítima foram abraça-lo e choraram juntos. Ele cumprirá a pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis, onde já está recolhido há três anos.

Defesa
Familiares de Maria Rita estiveram no júri usando
camisa com a foto dela estampada.
Enquanto se vivia a expectativa do julgamento, a defesa do réu chegou a pedir, em agosto deste ano, a revogação da prisão preventiva sob a alegação que “o mesmo é pessoa íntegra, de bons antecedentes e que nunca havia respondido a qualquer processo, salientando, ainda, que é réu primário, pessoa honesta voltada para o trabalho, que possui domicílio certo e definido”. Entretanto, o Ministério Público se manifestou pelo indeferimento do pedido e a Juíza de Direito Vanessa Ferreira Pereira Lopes, então titular da 1ª Vara, decidiu pela manutenção da prisão.

RELEMBRE O CASO:

Acusado de executar a ex-esposa com vários tiros continua foragido; Teixeirinha tem duas filhas com a vítima