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Comitiva de vereadores de Bacabal ciceroneada pelos deputados federais Alberto Filho e Zé Reinaldo. |
Tal qual a legislatura
passada, a atual, também composta por 17 vereadores, não tem até aqui demonstrado
muito interesse no que tange aos trabalhos na Câmara Municipal de Bacabal. A bancada que
faz oposição a Zé Vieira (PP) e é maioria, tem se voltado mais para as questões
pós-eleitorais vislumbrando a possibilidade de tirar o atual prefeito do
cargo para, então, na possibilidade que haja uma nova eleição, o presidente do poder
legislativo bacabalense, no caso, Edvan Brandão (PRB), responda interinamente
pelo executivo.
Já por duas vezes,
só este mês de agosto, as sessões ordinárias que são realizadas nas quartas-feiras
deixaram de acontecer. No dia 09, parte dos colegas de parlamento aproveitou a ausência
do presidente que havia ido à Brasília assistir julgamento no Superior Tribunal
de Justiça (STJ), para também deixar de comparecer ao plenário da Câmara Municipal, impedindo
que a reunião tivesse início por falta de quórum.
Já a sessão que
deveria ter acontecido nesta quarta-feira (23) não foi realizada pelo mesmo
motivo.
Edvan Brandão,
que já havia estado na capital federal levado a tiracolo pelo deputado estadual
Roberto Costa (PMDB), candidato a prefeito derrotado, retornou, agora na
companhia de outros integrantes da bancada oposicionista. Com ele estão em
Brasília, passeando pelo Congresso, os vereadores Reginaldo do Posto (PPS),
Joãozinho Algodãozinho (sem partido) e Natália Duda (PMDB).
Na agenda também estava programado assistir a sessão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ) que trataria do efeito suspensivo das sanções por
improbidade administrativa que pesavam sobre o prefeito Zé Vieira e,
que, no entanto, mais uma vez não aconteceu.
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Foto: Cedida pelo Departamento Fotográfico do STJ. |
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Foto: Cedida pelo Departamento Fotográfico do STJ. |
A pergunta que não quer calar agora é: por
quantas vezes os nossos parlamentares deixarão seus compromissos como
vereadores para irem à Brasília tratar de assunto político-partidário à custa
do dinheiro público?
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