Muito embora o
grupo do candidato derrotado na última eleição para prefeito de Bacabal sonhe
em tirar [na justiça] o mandato que o povo concedeu [nas urnas] à Zé Vieira (PP),
essa tarefa tem sido cada dia mais difícil.
Desde que viu ruir
seu projeto de ser prefeito através do voto popular, o deputado estadual
Roberto Costa (PMDB) não tem tirado uma noite sequer de sono perfeito. No
início alimentava seu séquito com a ideia ilusória que assumiria o cargo sendo
segundo colocado, não colou. Depois veio a saga do “é hoje, é amanhã”, como foi
apelidada a série de datas anunciadas como certas para acontecer, no pleno do
Tribunal Superior Eleitoral, o julgamento do recurso eleitoral que trata do
indeferimento do pedido de registro de candidatura de Zé Vieira.
É que os adversários
de Zé Vieira dão [ou pelo menos davam] como certa a manutenção do seu indeferimento
e, consequentemente, a realização de uma eleição suplementar para a escolha do
novo prefeito e vice-prefeito, já que o próprio TSE descartou completamente a
possibilidade do segundo colocado assumir a vaga.
Reveja.
Suspensão de condenação
Digo que os adversários de Zé Vieira davam como certa a sua ‘queda’ porque no
início de junho o site do Supremo Tribunal de Justiça
divulgou decisão abaixo que trata da obtenção de efeito suspensivo das sanções
de improbidade administrativa que pesavam sobre o atual prefeito de Bacabal.
Com isso, cresceu consideravelmente as
chances de Zé Vieira se manter no cargo até o final do mandato, em dezembro
de 2020.
O temor de Roberto Costa é tamanho que seus advogados foram orientados
por ele a pedirem vista do processo, ou seja, adiando a data pra sua entrada na
pauta de julgamento da Corte Eleitoral.
Portanto, o que antes era contado nos dedos para acontecer, agora se transformou
em outro pesadelo para o candidato derrotado que, da capital maranhense onde
mora, tem patrocinado uma campanha de ataques pessoais e acusações sem provas
contra Zé Vieira, sua esposa Patrícia Vieira, o vice-prefeito Florêncio Neto e
os demais membros do governo municipal.