O
imbróglio jurídico que Bacabal passou a viver desde a eleição municipal
ocorrida em outubro do ano passado tem gerado várias interpretações
equivocadas, algumas com o propósito de criar no eleitorado falsas expectativas.
Uma
delas, que inclusive já foi defendida pelo Blog do Sérgio Matias que se baseou
no entendimento do advogado Dr. Carlos Couto, versa sobre a possibilidade do
segundo colocado no pleito assumir o cargo no caso do vencedor, por exemplo,
ter a candidatura indeferida.
Se
tratando especificamente de Bacabal, seria o deputado estadual Roberto Costa
(PMDB).
Entretanto, o próprio Tribunal Superior Eleitoral
acaba de esclarecer que a eleição suplementar será a alternativa adotada em
Bacabal se, por acaso, a Corte decidir pela manutenção do indeferimento da
candidatura de Zé Viera (PP).
O julgamento sequer tem data para ocorrer.
A notícia foi dada pelo jornalista Sérgio Oliveira
através da Rádio Justiça e do portal oficial do TSE. OUÇA.
Alternativas
Enquanto
os correligionários de Roberto Costa continuam alimentando a
esperança que ele assuma o comando do executivo municipal sem precisar disputar
novamente o pleito, outros políticos se movimentam nos bastidores de olho na
possibilidade de nova eleição, o que poderá resultar no surgimento de outras
alternativas, além das que são dadas como certas.
Umas
delas seria a candidatura do vereador Manuel da Concórdia (PTN).
Para
isso ele contaria não só com Edvan Brandão (PRB), atual presidente da Câmara
Municipal, mas também com o apoio dos grupos políticos liderados pelos
ex-prefeitos Zé Alberto/Dr. Lisboa, do deputado federal Alberto Filho e da
ex-deputada estadual Graciete Lisboa.
EM TEMPO: Edvan Brandão é o primeiro na linha sucessória de Zé Vieira caso
o TSE decida pela realização de nova eleição e assumirá o cargo de prefeito até
que o povo retorne às urnas, o que significa que em uma eventual candidatura, Manuel
da Concórdia seria um dos mais fortes concorrentes.