2016 há pouco se
despediu deixando para o ano novo esperanças de dias melhores que até agora não
vieram e o que ficou de herança ainda causa transtornos. Refiro-me a Bacabal, município
cercado de problemas, dúvidas e indecisões, uma delas que ainda diz respeito ao
cargo de prefeito, atualmente ocupado liminarmente pelo progressista Zé Vieira.
Vieira vive
ameaçado de a qualquer momento perder o trono, seja em função da queda da liminar obtida no Tribunal
Superior Eleitoral ou do julgamento pela Corte do Recurso Eleitoral que tem
como objetivo reverter o indeferimento do pedido de registro de sua candidatura
e, consequentemente, garanti-lo como prefeito por quatro anos.
Sem Zé Vieira há
somente dois caminhos: eleição suplementar, quando o eleitorado bacabalense terá
que retornar às urnas para escolher prefeito e vice-prefeito; e a possibilidade
mais remota que é a de Roberto Costa assumir a vaga.
O comportamento do deputado
estadual peemedebista é, aliás, o foco desta postagem.
Assim que perdeu no
voto a eleição para Zé Vieira, Roberto se retraiu, deixou de dar atenção aos
aliados e de defender da tribuna da Assembleia Legislativa os interesses de
Bacabal, fato que antes e durante a campanha eleitoral era algo corriqueiro e,
incluisive, exaustivamente divulgado pela imprensa, principalmente pelo Blog do
Sérgio Matias.
Mas, como seu grupo político vislumbra a possibilidade dele ainda se tornar prefeito, foi orientado a trilhar
a mesma rota. Ainda que de forma acabrunhada, Roberto já é visto novamente em cultos, missas e procissões, porém, aquela voz altiva não tem sido a
mesma.
Atualmente, quando
setores da população clamam por melhorias e protestam nas redes sociais e até na
galeria da Câmara Municipal, ele tem se mantido calado. Aí surgem os
questionamentos:
Desistência
Teria Roberto Costa
ficado decepcionado com o resultado das urnas e desistido de, no caso de uma
eleição suplementar, voltar a concorrer a prefeito e somente prestar seu apoio
a um novo nome indicado pelo grupo político liderado pelo senador João Alberto?
Vingança
Sua postura mais
retraída, sem aquelas duras criticas e cobranças ao executivo municipal seria
uma forma de “pagar com a mesma moeda” a derrota que a maioria da população lhe
impôs nas urnas?
“quem pariu mateus que balance”
Por fim, estaria o
deputado estadual Roberto Costa cruzando os braços e fazendo "ouvido de marcador" como quem diz: “quem pariu mateus que balance”?
LEIA TAMBÉM: