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9 de mar. de 2017

Desistência, vingança ou “quem pariu mateus que balance”?


2016 há pouco se despediu deixando para o ano novo esperanças de dias melhores que até agora não vieram e o que ficou de herança ainda causa transtornos. Refiro-me a Bacabal, município cercado de problemas, dúvidas e indecisões, uma delas que ainda diz respeito ao cargo de prefeito, atualmente ocupado liminarmente pelo progressista Zé Vieira.

Vieira vive ameaçado de a qualquer momento perder o trono, seja em função da queda da liminar obtida no Tribunal Superior Eleitoral ou do julgamento pela Corte do Recurso Eleitoral que tem como objetivo reverter o indeferimento do pedido de registro de sua candidatura e, consequentemente, garanti-lo como prefeito por quatro anos.

Sem Zé Vieira há somente dois caminhos: eleição suplementar, quando o eleitorado bacabalense terá que retornar às urnas para escolher prefeito e vice-prefeito; e a possibilidade mais remota que é a de Roberto Costa assumir a vaga.

O comportamento do deputado estadual peemedebista é, aliás, o foco desta postagem.

Assim que perdeu no voto a eleição para Zé Vieira, Roberto se retraiu, deixou de dar atenção aos aliados e de defender da tribuna da Assembleia Legislativa os interesses de Bacabal, fato que antes e durante a campanha eleitoral era algo corriqueiro e, incluisive, exaustivamente divulgado pela imprensa, principalmente pelo Blog do Sérgio Matias.

Mas, como seu grupo político vislumbra a possibilidade dele ainda se tornar prefeito, foi orientado a trilhar a mesma rota. Ainda que de forma acabrunhada, Roberto já é visto novamente em cultos, missas e procissões, porém, aquela voz altiva não tem sido a mesma.

Atualmente, quando setores da população clamam por melhorias e protestam nas redes sociais e até na galeria da Câmara Municipal, ele tem se mantido calado. Aí surgem os questionamentos:

Desistência

Teria Roberto Costa ficado decepcionado com o resultado das urnas e desistido de, no caso de uma eleição suplementar, voltar a concorrer a prefeito e somente prestar seu apoio a um novo nome indicado pelo grupo político liderado pelo senador João Alberto?

Vingança

Sua postura mais retraída, sem aquelas duras criticas e cobranças ao executivo municipal seria uma forma de “pagar com a mesma moeda” a derrota que a maioria da população lhe impôs nas urnas?

“quem pariu mateus que balance”

Por fim, estaria o deputado estadual Roberto Costa cruzando os braços e fazendo "ouvido de marcador" como quem diz: “quem pariu mateus que balance”?

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