Com informações do site 180graus - No final da manhã desta
sexta-feira (31) a Secretaria de Segurança Pública do Piauí deu detalhes sobre
o andamento das investigações contra o bando suspeito do assalto à empresa
Servi-San, ocorrido em dezembro do ano passado, quando aproximadamente R$ 15
milhões foram levados. Até agora, 10 pessoas já foram presas no Piauí e em São
Paulo, e R$ 500 mil recuperados.
Integrantes do bando preso também
são suspeitos de participação nas ações que tiveram como alvo terminais
bancários do Aeroporto Petrônio Portella e da Procuradoria Geral do Estado do
Piauí. Ao todo, são 15 presos temporariamente.
Segundo a Polícia, os irmãos Acácio
e Cláudio Freitas, ambos de São Paulo, são apontados como líderes do bando.
Acácio chegou a ser preso em Teresina no passado e lá conheceu a esposa,
decidindo por ficar no Piauí.
Ao ser solto, retomou o contato
com o irmão. "Aí começou este esquema, de criminosos de São Paulo vindo
para Teresina para prática de crimes", explicou o delegado Carlos
César Camelo, durante entrevista coletiva.
Entre os presos está Marcelo
Rabelo, ex-funcionário da Servi-San, que segundo a Polícia foi contactado pelo bando
durante o planejamento da ação. "Eles pensavam que [Marcelo] ainda era
funcionário, mas mesmo ele sendo ex-funcionário, tinha contatos com o pessoal
que intermediou, facilitou esse crime. Um deles, aquele vigilante preso bem
no início da operação em flagrante e delito", diz o delegado.
Apoio logístico
José Airton e Eduardo da Silva, o
"Duda", foram, segundo a polícia, os responsáveis por auxiliar na
logística do assalto. O delegado Carlos César afirma que: "os dois deram
suporte, alugaram casas, guardaram armas, e alugaram o caminhão que foi
utilizado para a fuga dos criminosos". O caminhão baú foi usado para
transportar todo dinheiro roubado da Servi-San.
Ainda de acordo com a polícia, no
mesmo veículo estavam os paulistas Márcio Dantas, Wallace Marques, Jorge Tadeu
e Eduardo Gervársio que também participaram da ação.
Ação planejada
As investigações apontaram ainda
que o assalto começou a ser planejado em maio de 2016. O dinheiro recuperado -
menos de uma semana após o assalto - estava na residência de Izabela Aparecida
da Silva, namorada de Carlos Wellington Marques de Jesus. "A polícia de
São Paulo recebeu uma denúncia de que havia material criminoso em uma
residência, fizeram uma busca e acharam vários rádios comunicadores, esta
quantia de quase 500 mil reais, munição para fuzil. A gente acredita que, quando
eles chegaram em São Paulo, inicialmente botaram o material todo nesta casa e
provavelmente o dinheiro foi dividido, e essa foi a parte que sobrou na casa",
relata o delegado.
Paulista
Entre os suspeitos está ainda Paulo Sérgio Francisco dos Santos, preso em janeiro deste ano em Bacabal durante uma tentativa de assalto contra a Prosegur, crime que foi evitado graça a bravura dos policiais militares do 15º BPM que corajosamente enfrentaram o bando que se autointitula de “cangaceiros” e que planejava invadir a cidade com armamento de grosso calibre como um fuzil mais preciso que o AK-47.
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