O
Blog do Sérgio Matias foi procurado essa semana pelo empresário Jodeildo Vieira
Lins que acusa o próprio pai de usar seguranças particulares e até a Polícia
Militar para lhe intimidar.
O
desentendimento entre os dois se arrasta desde o início de 2014, quando a
Justiça de Bacabal tentou cumprir uma ação de reintegração de posse ajuizada
pela CIMTER – Construção Imobiliária e Terraplanagem Ltda, empresa proprietária
de uma usina de asfalto adquirida pelo prefeito interino José Vieira Lins, quando exerceu seu primeiro mandato como chefe do executivo bacabalense (1997-2000).
O
mandado liminar expedido por Joscelmo Silva Gomes, Juiz de Direito da 3ª Vara, na
época respondendo pela 2ª Vara da Comarca de Bacabal, mandava que fossem
devolvidos à parte requerente alguns bens que se encontravam em uma área
localizada na avenida João Alberto de Sousa, em Bacabal.
-
Usina de Asfalto Ciber 4060, completa, ano 1999;
-
Rolo de Pneu 1999;
-
Vibra Acabadora 1999;
-
Caminhão espagedor 1513 ano 1972.
Esses
equipamentos acima relacionados ainda hoje estão sob os cuidados do empresário
Jodeildo Vieira, conhecido como “Bolinha”, e filho de Zé Vieira, que reluta em
abrir mão dos citados bens e devolve-los à empresa.
Em
2014 o empresário foi impedido por seguranças de adentrar na área onde estava a
usina. Segundo ele, por ordens do pai. Como o empresário insistia, uma
guarnição da Polícia Militar foi acionada para conte-lo. Bastante revoltado com
a situação, o filho de Zé Vieira teria dito em alto e bom tom que colocaria a
“boca no mundo” caso o pai insistisse com a ação.
Dois
anos depois o caso continua tendo novos capítulos.
Agora
a mesma confusão voltou a se repetir, só que dessa vez em uma outra área, por
trás do Supermercado Carvalho, também em Bacabal, para onde a usina de asfalto
foi levada pelo empresário.
Mesmo
o terreno sendo de sua propriedade, “Bolinha” diz que está sendo ameaçado e impedido
de ter acesso ao local e, que, inclusive, não pôde retirar uma carregadeira que
nada tem a ver com a usina de asfalto.
Em
fotos enviadas por ele, aparecem homens que, segundo o empresário, são
seguranças particulares contratados pelo seu pai para intimida-lo. Há também
policiais militares na área.