2017 chegou e com ele mais incertezas.
Novo
Prefeito
Além de não haver definição sobre quem
assumiria o comando do município - o vencedor Zé Vieira (PP) permanece com o pedido de registro de candidatura negado pela justiça eleitoral em duas instâncias - a eleição para a escolha da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal
também ficou indefinida.
Eleição
da Câmara
Os postulantes à presidência,
Edvan Brandão (PRB) e César Brito (PPS), realizaram votações paralelas e cada
um se declarou eleito na sua. Porém, neste ponto o vereador Edvan leva vantagem,
pois, além de ter obtido votos de nove colegas legitimamente eleitos, a ata da
sessão que o tornou presidente foi a única protocolada na justiça comum.
Vale lembrar que a votação que elegeu César Brito contou com a participação do suplente Feitosa (PTN) a quem foi dado posse indevida na vaga de Joãozinho Algodãozinho (SD).
Posse
Como se não bastasse tantas indefinições, ainda
surgiu outra que perdura até o momento: A posse de Zé Vieira (sustentado em uma liminar do TSE) e do seu vice, valeu ou não?
Esse questionamento se dá em virtude do imbróglio
que aconteceu na eleição da câmara citado acima.
Os vereadores que compõem a Mesa Diretora
eleita na chapa de Edvan Brandão chegaram a se reunir no plenário da câmara, na noite do domingo (1º), a espera de Zé Vieira e Florêncio Neto para que ambos
tomassem posse novamente. Nenhum compareceu e agora estão ameaçados
de serem destituídos dos cargos, e, assim, o comando do município passar para
as mãos do presidente da câmara até que o Tribunal Superior Eleitoral defina se
valida os votos dados a Zé Vieira ou se haverá outra eleição para a escolha do
novo prefeito, sendo que o pepista ficaria impedido de participar da disputa.
Roberto
Costa
A princípio, o deputado estadual Roberto
Costa (PMDB), segundo colocado na eleição para prefeito, seria o mais
beneficiado com uma nova eleição sem a concorrência de Zé Vieira. Entretanto,
não é bem assim.
Roberto Costa bem antes do pleito eleitoral
que ocorreu no último mês de outubro era considerado por todos como franco
favorito a vencer a disputa, até mesmo após o ressurgimento de Zé Vieira. Porém, a entrada do ex-prefeito na
disputa não foi o único motivo para sua derrocada. O salto alto e o isolamento
são considerados como os dois principais pontos.
Certo que venceria, enquanto os adversários
se articulavam e se uniam em consórcio formado por várias lideranças políticas
e, inclusive, o grupo do então prefeito Zé Alberto (PRB), o deputado se dava ao
luxo de deixar os assuntos de Bacabal de lado para bater boca no Diretório Municipal do PMDB em São Luís, onde se travava uma disputa interna para a escolha do nome indicado pelo partido para disputar a eleição municipal.
O tempo passou, o quadro foi mudando e o
que ninguém acreditava acabou acontecendo, ou seja, Roberto Costa perdeu uma
eleição que “estava ganha”.
Isolamento
Com o resultado desfavorável nas urnas,
Roberto Costa simplesmente se isolou mais ainda, rumou para a capital e de lá - nem da tribuna
da Assembleia Legislativa – levantou mais a voz em defesa do nosso município.
Os servidores da prefeitura que naquele
momento clamavam por ajuda, não foram ouvidos. Só já no apagar das luzes,
quando praticamente nada mais poderia ser feito, ele foi convencido por alguém
a pedir intervenção na Saúde.
Roberto Costa também deixou de atender as
ligações dos aliados, sequer os vereadores eleitos em sua coligação foram
merecedores da sua atenção, imagina aqueles que não obtiveram o mesmo sucesso.
Esse comportamento logo refletiu quando da
eleição da Câmara Municipal.
Sem a mesma força de antes – criada quando ele realizou um excelente trabalho político que o alçou a candidato a prefeito favorito – Roberto Costa foi obrigado a cumprir papel secundário e deixou a articulação política para seu candidato a vice Dr. Júnior do Saae (PSDB) e o próprio senador João Alberto (PMDB) que, com muita habilidade conseguiram impedir a vitória do candidato do consórcio César Brito, que era dada como certa.
Sem a mesma força de antes – criada quando ele realizou um excelente trabalho político que o alçou a candidato a prefeito favorito – Roberto Costa foi obrigado a cumprir papel secundário e deixou a articulação política para seu candidato a vice Dr. Júnior do Saae (PSDB) e o próprio senador João Alberto (PMDB) que, com muita habilidade conseguiram impedir a vitória do candidato do consórcio César Brito, que era dada como certa.
Troca
O comportamento do deputado fez surgir a
possibilidade [pouco provável de acontecer] de substituição do seu nome na cabeça
de chapa para a nova eleição para prefeito.
O nome mais cogitado é de Manuel da
Concórdia (PTN), vereador mais votado na última eleição e que foi o principal responsável
pela ida de Edvan Brandão para o grupo João Alberto.