Por volta de 5h30 desta
quinta-feira (1º) o fogo destruiu parcialmente um dos apartamentos do Edifício
Brasillar, no centro de Bacabal. De acordo com informações, um curto-circuito
nas instalações elétricas causou as chamas que, devido intervenção dos
moradores de outros apartamentos e do Corpo de Bombeiros, ficaram apenas no quarto
do imóvel que, no momento, estava vazio. A proprietária havia ido levar o neto
para o hospital.
A cama de ferro,
colchão de molas e outros objetos foram atingidos pelo fogo. O forro de gesso
ficou bastante comprometido.
Os móveis dos
outros cômodos, como sofá, rack, assim também como as paredes ficaram
completamente manchadas pela fumaça preta. O botijão de gás de
cozinha que estava no local foi retirado a tempo pelos vizinhos.
Construído na
década dos anos 80 o Edifício Brasillar é alvo de ameaças de interdição devido a
falta de conservação.
Recentemente, o
Blog do Abel Carvalho publicou reportagem sobre a visita que integrantes do 6º Batalhão
do Corpo de Bombeiros de Bacabal e a Comissão Estadual de Defesa Civil fizeram
ao edifico no sentido de promover vistoria que se deu apenas no formato visual,
uma vez que não existem técnicos habilitados, a exemplos de engenheiros e/ou
técnicos em edificações.
Interdição
Mesmo
assim criou-se a expectativa de interdição do imóvel em razão do seu estado de
degradação, mas nada disso ocorreu.
Assim
que passou a existir o Brasillar acumulava a dupla função de prédio comercial e
residencial. O andar térreo foi projetado exclusivamente para abrigar pontos
comerciais. O primeiro andar é dotado de salas construídas com objetivo alojar
escritórios e similares e o terceiro andar era dotado de apartamentos
residenciais.
Em
razão de problemas financeiros enfrentados pelo grupo construtor da obra o
prédio veio mudando de dono ao longo de todos esses anos, tendo inclusive
servido como caução para dívidas.
Hoje
a situação se complica para que seja cobradas e adotadas medidas que garantam a
segurança do edifício porque ele não tem apenas um único proprietário. O seus
apartamentos e salas pertencem a proprietários isolados que fazem uso dos
mesmos para auferirem uma renda extra com aluguel.
Seus
moradores também não se organizam em um condomínio, o que dificulta o
cumprimento das medidas sugeridas.