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30 de dez. de 2016

Cadê Joãozinho Algodãozinho? César Brito quer saber!


Desde quando vieram à tona na imprensa as negociatas envolvendo compra de votos para a eleição da Câmara Municipal em que foram citados o candidato a presidente César Brito (PPS) e os também vereadores Irmão Leal (PMDB) e Regilda Santos (REDE), a disputa pelo comando do legislativo bacabalense se transformou em uma balburdia recheada de trocas de acusações.

O clima esquentou de vez quando César Brito viu começar a ruir seu projeto de ganhar a eleição e, como consequência, também assumir as rédeas do executivo, o que já caiu por terra quando o TSE concedeu liminar para Zé Vieira.

Mas, antes mesmo que isso ocorresse, já era complicada a situação por conta da criação de uma chapa concorrerente. Edvan Brandão, além de se lançar como candidato a presidente, trouxe com ele mais um grupo de vereadores que dele faz parte João da Cruz Rodrigues, o “Joãozinho Algodãozinho”, que se elegeu pelo Partido Solidariedade, na Coligação “Bacabal Vai Vencer 2”, que deu apoio a Zé Vieira.

No momento, os nove vereadores dão número suficiente para Edvan Brandão vencer a disputa.

A escolha de Joãozinho Algodãozinho não foi bem digerida por César Brito e nem pelos demais integrantes do consórcio que havia sido criando para ganhar a eleição para prefeito. Desde então ele passou a ser literalmente caçado e seu aparelho celular travou de tanto receber ligações e mensagens via WhatsApp.

A grande pergunta era e ainda é: CADÊ JOÃOZINHO?
Nem Fabílson Barros,  presidente do Solidariedade, conseguiu contato.
Os mais afoitos e dominados pela paixão política chegaram a cogitar que ele tivesse sido vítima de sequestro, outros, em cárcere privado. Até o sossego do governador foi interrompido por políticos aliados que por fina força queriam que Flávio Dino (PCdoB) autorizasse o envio de uma força tarefa da Polícia Militar do Maranhão só para encontrar o paradeiro de Joãozinho.

As baboseiras sobre o caso ditas em microfone em frente as câmeras da TV Mearim, de propriedade de Zé Vieira, foram desmentidas instantaneamente. O próprio Joãozinho concedia entrevista à TV Difusora no mesmo horário confirmando seu apoio a Edvan Brandão. “Eu resolvi votar numa pessoa íntegra, honesta, humilde assim como eu sou. De livre espontânea vontade, sem aquela questão de vereador se vender, como está a especulação na cidade”, disse Joãozinho.

O vereador eleito também foi enfático ao dizer: “Não somos mercadoria, o povo não aceita isso. Dinheiro não é tudo”. Veja abaixo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo Blog do Randyson Laércio. No vídeo também há as falas dos demais vereadores.
Essa ducha de água fria mexeu no calo de César Brito e a vingança veio em forma de acusações infundadas, difamação e achincalho. O alvo principal não foi Joãozinho e muito menos Edvan Brandão que no dia anterior havia sido “crucificado”. As asneiras do apresentador Israel Braga foram direcionadas a Dr. Júnior do Saae, um dos principais responsáveis pela união dos vereadores em torno da candidatura de Edvan.

Para ataca-lo, apelaram para a encenação rasteira e barata de Tony Silva. Sujeito considerado do bem, nas que vez por outra protagoniza alguns papelões. Para quem possa não conhecê-lo, ele é funcionário da emissora de televisão de propriedade da família Florêncio, onde apresenta programa aos sábados, porém, foi na emissora de Zé Vieira que ele cumpriu o papel lhe atribuído.
Exibindo imagens feitas por uma equipe da TV Mearim onde Dr. Júnior do Saae aparece saindo da residência do vereador eleito Joãozinho, Tony Silva atribuiu maços de notas de dinheiro que carregava nas mãos, como sendo valor deixado para ser entregue ao vereador.

Em absolutamente momento algum, o apresentador de César Brito ou mesmo Tony Silva mostraram algo que comprovasse o ilícito apregoado por eles. No vídeo é possível ver Dr. Júnior saindo do local onde esteve para ter uma conversa com Joãozinho, já que foi o escolhido para isso justamente por ser um agregador.

Tony Silva foi, inclusive, obrigado a ir até a Delegacia do 1º Distrito Policial registrar um Boletim de Ocorrência na tentativa de legitimar a farsa montada pelos verdadeiros mentores.

O fato é que o caixão e as velas estão prontas para sepultar de vez o projeto de fazer “na marra” César Brito presidente da câmara.

Mas, e o paradeiro de Joãozinho?