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1 de out. de 2016

Candidatura José Vieira é uma grande armação política e jurídica para enganar o povo de Bacabal, diz jornalista Abel Carvalho

Por Abel Carvalho

O advogado Roberto Charles de Meneses Dias, ao tentar explicar os muitos problemas de ordem jurídica vividos nesse pleito pelo ex-vereador, ex-prefeito e ex-deputado federal José Vieira Lins, revelou que Vieira havia decido ser candidato. A decisão de José Vieira até agora, em primeira instância, foi contraditada pela Justiça Eleitoral que o indeferiu.

Ele está determinado. E em qualquer sociedade desse pequeno planeta o respeito pelo conhecimento e pela sabedoria dos anciãos, dos mais velhos membros da comunidade, é fruto de respeito e consideração.

Porém, nesse momento do ocaso de sua vida, Vieira parece ter se incorporado ao plano akáshico, ou ser ele mesmo o próprio Akasha, para empreitar uma luta em nome da manutenção da sua candidatura a prefeitura de Bacabal, que só sobreviverá se o velho caudilho paraibano conseguir mudar as leis eleitorais, ou não eleitorais, vigentes no país.

Politicamente José Vieira Lins também vivia o crepúsculo de sua carreira. Amargava duas derrotas sucessivas, tendo renunciado em um dos pleitos, e não conseguiu eleger sua companheira como deputada estadual.

Ganhou a ressurreição de forma gratuita em razão da mal lograda administração que hoje ainda está estabelecida em Bacabal e da inexistência de uma oposição competente que fizesse frente a essa situação no município.
Como ressurreição é vida, Vieira ganhou vida. Hoje é a válvula de escape do incompetente grupo que foi o responsável por sua nova vida política. Mas quem criou a sua candidatura, sabe dos problemas e das dificuldades da sua sustentação.

Assédio processual

Indeferido do pleito Vieira e seu corpo jurídico passaram aplicar toda a sorte de mazelas jurídicas para se manter na campanha, praticando o que é conhecido no Direito como Assédio Processual.

Isso com a aquiescência dos adversários e de suas assessorias, do Ministério Público e do próprio Juízo Eleitoral. Vieira inventou recursos e ferramentas que prolongaram o seu julgamento - perturbando a ordem -, impedindo, inclusive, o seu julgamento pelo próprio TRE - Ma dentro do prazo determinado pelo calendário eleitoral.

Ganhou tempo, mas não mudou sua posição de indeferido. Como tal tem direito a ser votado, assim como teve direito a praticar todos os atos de campanha. Vieira continua incluído na situação processual de, ainda, ser julgado.

Resultado e nova eleição

O imbróglio criado por Vieira impedirá, por exemplo, que a Justiça Eleitoral homologue e oficialize o resultado do pleito, até que esses problemas que ele mesmo criou sejam julgados. Mesmo assim o resultado do pleito será do conhecimento de todos. A Justiça Eleitoral divulgará a votação individual de todos os candidatos.

O Calendário manda que a diplomação dos declarados eleitos aconteça dia 19 de dezembro. Esse também é o prazo final para o julgamento de todas as pendências jurídicas, inclusive as de Vieira.

Zé Vieira, O Akasha, seguramente não trabalha com a possibilidade da realização de uma nova eleição, como muitos imaginam - até porque perdendo todos os recursos ele não poderá participar da mesma.

Ele tem a certeza que será o candidato mais votado, espera fazer uso das muitas ferramentas jurídicas para ser empossado e pretende fazer uso dos mesmos recursos para se manter no poder por 04 anos. Essa é a grande aposta de Vieira e isso acontecer o velho caudilho imortalizará o slogan 'osso duro de roer', pois ele estará mudando todas as leis vigentes no país.

Para que uma nova eleição aconteça em Bacabal o candidato Zé Vieira tem que tirar mais de metade dos votos aqui existentes e ter todos esses votos anulados pela Justiça Eleitoral.

Bacabal tem hoje 54 mil e 158 eleitores. Vieira tem que conseguir 24 mil e 80 votos. É muito voto para quem não poderá participar de um novo pleito. E amanhã, domingo, 02, todos os votos destinados a ele ficarão aguardando a decisão do seu caso para serem homologados ou anulados.