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6 de jul. de 2016

Ex-deputada Graciete Lisboa é exonerada da Assembleia Legislativa onde recebia quase R$ 5 mil como funcionária fantasma

De acordo com publicação do site Atual 7, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão voltou a exonerar funcionários fantasmas da folha de pagamento de pessoal. O ato de enxugamento acontece em razão da Justiça determinar a divulgação dos nomes de todos os deputados estaduais e servidores da Casa, seguindo de vencimento bruto e lotação.

Após passarem mais de um ano recebendo salários sem precisar pisar no local de trabalho, entre alguns nomes que ainda estão sendo levantados pelo site, foram exoneradas dos cargos duas ex-deputadas estaduais: Priscylla Bonifácio de Oliveira Sá (PEN) e Graciete de Maria Trabulsi Lisboa (PSL), que também já foi primeira-dama de Bacabal e, inclusive, é cotada como uma das prováveis substitutas de Zé Vieira na chapa do consórcio político montado para disputar a eleição para prefeito de Bacabal.

As exonerações foram publicadas no Diário Eletrônico da AL-MA, nas edições da última quinta-feira (30) e da terça-feira (05), com validade a partir do dia 1º deste mês.

Ambas concorreram ao parlamento estadual em 2014, mas a derrota nas urnas não bastou para impedir que continuassem a ser bancadas pelo poderl estadual. Elas recebiam R$ 4.961,21 (quatro mil, novecentos e sessenta e um reais e vinte e um centavos) por mês, cada, como fantasmas da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Graciete Trabulsi estava nomeada no cargo em comissão DANS-1 de Coordenador Parlamentar, no Quadro de Pessoal da Casa. Ela é ex-esposa do ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Nonato Lisboa, preso recentemente pela Polícia Civil do Maranhão em operação de combate à agiotagem e corrupção no Maranhão.

A mesma sinecura — cargo em comissão DANS-1 de Coordenador Parlamentar, no Quadro de Pessoal da AL-MA — foi dada à Priscylla Sá, que tem feudo eleitoral no município de Presidente Dutra. Priscylla é filha do fazendeiro e empresário do ramo de postos de combustíveis, Fernando Sá; e afilhada e amiga muito próxima do dono do Sistema Mirante de Comunicação, Fernando Sarney.

Embora tenham sido exoneradas para escapar do recadastramento que será feito de todos os servidores da AL-MA, as ex-deputadas serão acionadas na Justiça para que devolvam o dinheiro público embolsado de forma ilícita.