Em fevereiro de 2012 a Lastro
Engenharia iniciou em Bacabal a divulgação do empreendimento Avenida Park,
vendido como ‘Um novo conceito em viver bem’, seria o primeiro condomínio
vertical da região. Como mostra maquete abaixo.
O prazo de entrega estava previsto para 24 meses,
porém as obras já perduram longos 52 meses.
Segundo os mutuários, durante esse
período de atraso a empresa se limitou a enviar e-mails informando para justificar
o atraso, como excesso de chuvas, inclusão de benfeitorias, ampliação de área
de lazer e etc. Porém durante todo esse período as pessoas que adquiriram as
unidades habitacionais são obrigadas a pagar encargos de obras, uma taxa
cobrada pela Caixa Econômica Federal devida enquanto a obra não for concluída.
Eles também reclamam que o grande
problema é que a maioria que adquiriu as unidades se programou para morar nos
apartamentos e pagar apenas as parcelas do financiamento, ocorre que como
ninguém recebeu seu imóvel acabam tendo que pagar aluguel e ainda os encargos
de obra, que possui valor elevado, se aproximando ao de uma parcela do
financiamento.
Para a advogada Apoliana Pereira
Costa Medeiros tanto a construtora quanto à Caixa Econômica Federal não
informam nada a respeito deste empreendimento. “Na verdade o banco tem o
dever de explicar e informar aos mutuários tudo relacionado a este
empreendimento, porém, quando procurado por diversas vezes, nem o gerente nem
tão pouco qualquer responsável pelo setor habitacional sabem informar nada,
assim, os mutuários dizem que já não sabem a quem recorrer para obter
informações básicas como: o cronograma de entrega dos imóveis e a autorização
das prorrogações de dois anos”, diz Apoliana.
Sem essas informações básicas as
pessoas prejudicadas se veem cada vez mais distante do sonho da casa própria.
A área tem cerca de 1.200.000,00 m² e está localizada na avenida João Alberto, uma das áreas mais valorizadas de Bacabal.
Em março do ano passado funcionários da obra cruzaram os braços e
paralisaram as atividades em virtude do atraso de salários. Naquela oportunidade o Blog do Sérgio Matias divulgou a situação e se colocou a inteira disposição para ouvir a versão da empresa responsável pela obra. O mesmo acontece agora.