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17 de jun. de 2016

Cargos públicos são tratados como negócio e herança de família na gestão do prefeito de Bacabal Zé Alberto

Eleito com uma expressiva votação, em pouquíssimo tempo Zé Alberto Veloso (PRB) passou de esperança para a maior decepção política de Bacabal, incapaz de manter funcionando com qualidade os serviços básicos. Com exceção de três restaurantes populares, não se encontra nenhuma ação da sua gestão que seja digna de elogio, são hospitais e unidades de saúde onde nada praticamente funciona, falta infraestrutura nas ruas, praças e avenidas e tem uma lista enorme de problemas.

Ex-vaqueiro, deu guinada na vida e se transformou num dos mais ricos pecuaristas na região e, talvez, por isso, agora que é prefeito trate gente como se fosse gado.

Atolada até o pescoço em negócios escusos, a gestão de Zé Alberto também tem peculiaridades. Além do nepotismo reinante, muita gente não se dá conta, mas, seria interessante saber e questionar por quais razões o empresário Manuel Alves de Araújo, proprietário das lojas A Renovar e amigo pessoal do prefeito, é [de direito] o secretário municipal de Administração mesmo sem pisar os pés na prefeitura, já que é o adjunto Raimundo Sirino Rodrigues Filho que responde [de fato] pela pasta.

Em nenhuma administração séria você irá encontrar o cargo de “colaborador”, pessoa que se dedica integralmente a uma função que, no papel, tem outra ocupante. No governo Agora Sim isso acontece e não é de hoje. José Antônio da Silva Feitosa, o Zé Antonio, faz às vezes de Secretário de Desenv. Econômico, Emprego, Renda e Turismo, que, no entanto, tem como ocupante [de direito] uma das suas filhas.

O mais surpreendente mesmo é a dança das cadeiras na Secretaria da Juventude. Frank Oliveira, o primeiro a ocupar o cargo na atual gestão se desligou no início do ano para assumir função no Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) em Pindaré-Mirim. No seu lugar, o que é natural, assumiu o adjunto Marcos Ferreira Silva, o Marquinhos, mas, que, como determina a Justiça Eleitoral precisou se desligar da função para ficar apto a concorrer a vereador nas eleições desse ano. A sua cadeira atualmente é ocupada [de direito] pela sua esposa, muito embora continue sendo ele [de fato] o secretário.