Muito embora o poder legislativo bacabalense tenha
ignorado e o Ministério Público do Maranhão não tenha tomado nenhuma providência
que se saiba até o momento, as denúncias feitas pelo médico cirurgião Dr. Raimundo
Nonato Salazar, que prestava serviço nos dois hospitais públicos do município,
começam a surtir alguns efeitos positivos, prelo menos é essa a impressão.
No último sábado (28) a direção do Pronto
Socorro de Bacabal aproveitou o pouco movimento nas ruas próximas para retirar
do local, pela lateral do prédio, macas velhas e enferrujadas que eram usadas
pelos pacientes, correndo riscos de contrair tétano e outras doenças.
A iniciativa que teve o aval da Secretaria Municipal
de Saúde visa se precaver de uma eventual vistoria da Vigilância Sanitária
Estadual, o que poderia acarretar em grandes problemas, inclusive, até na
interdição do hospital.
Tal medida também foi adotada no Hospital
Materno Infantil onde, de acordo com as denúncias e fotos, a sala onde eram
realizados os procedimentos cirúrgicos nas parturientes não tinha climatização
adequada, funcionava de porta aberta, cheio de moscas e era ambiente propicio
para infecção que, tudo indica, foi responsável pela morte da jovem Ivanilde
Silva, de 21 anos, que residia em Lago Verde e deu à luz a uma criança na
maternidade de Bacabal, vindo a morrer dias depois no Hospital Geral de Peritoró.
A direção do Pronto Socorro Municipal não informou qual foi o destino das macas velhas e enferrujadas, nem se elas foram substituídas por novas ou outras já usadas.
A direção do Pronto Socorro Municipal não informou qual foi o destino das macas velhas e enferrujadas, nem se elas foram substituídas por novas ou outras já usadas.