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19 de abr. de 2016

Problema de falta d'água em Bacabal continua e órgão responsável pede desculpa e diz que solução é demorada

Nas redes sociais, programas de TV e rádio... Nos mercados públicos e lojas do comércio... Aonde quer que se vá não se fala em outra coisa em Bacabal a não ser na falta d’água nas torneiras.

A direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE) até que tem dado justificativas através da imprensa local, entretanto, o que a população quer é a imediata solução do problema e que ninguém volte a passar constrangimentos que nos remetem há quase vinte anos, quando os moradores eram obrigados a recorrer a baldes e panelas em busca de água em um poço, rio, ou até mesmo aguardar que São Pedro mandasse do céu o liquido precioso e indispensável.

Explicações do SAAE

Na tarde dessa terça-feira (19) o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE – Ba) veio, por meio de nota assinada pelo diretor Leonardo Sousa Lacerda, pedir desculpas para a população bacabalense pela série de transtornos que os seus usuários e consumidores vêm vivendo nas últimas duas semanas, especialmente aqueles servidos por sua Estação de Tratamento (ETA), que abastece o chamado centro antigo da cidade, em razão de duas panes extemporâneas e sequentes hora vigentes e, explicar que:

1 – Os problemas se originaram no eixo e nos mancais da bomba principal da sua estação de captação localizada no Rio Mearim, na Curva do Anu, sendo que foi imediatamente colocada em funcionamento a bomba sobressalente, de menor porte, e providenciada à substituição das peças danificadas;

2 – Entretanto, em razão da bomba utilizada no sistema operacional do SAAE de Bacabal já ter saído de uso e há muito não ser mais fabricada e não existir peças de reposição no mercado nacional, foi encomendada em metalúrgicas locais, por três vezes, a confecção de peças para reposição daquelas danificadas;

3 – Todavia, nenhuma das três tentativas logrou o êxito esperado, o que obrigou a autarquia a realizar nova encomenda fora do mercado local;

4 – A metalúrgica contratada para confeccionar as peças trabalha com um prazo de 20 dias para entregá-las em razão da escassez de material para produzi-las no mercado nacional;
5 – Agravando ainda mais a situação, a bomba substituta, de menor porte, mas que também compõe o sistema desde a sua fundação, estando, também obsoleta, não resistiu à carga de trabalho, tendo o seu eixo partido e a mesma caído dentro do local onde fica instalada;

6 – Nesse momento, técnicos do SAAE trabalham no sentido de fazer a sua retirada para posterior avaliação dos danos sofridos, para posterior previsão de recuperação;

7 – Os técnicos do SAAE trabalham, portanto, com as seguintes hipóteses para a recuperação plena do sistema:

A – Os 20 dias pedidos pela nova metalúrgica para a confecção das peças da bomba principal;

B – O prazo que for estipulado para a recuperação da bomba substituta, o que ainda não foi determinado pelos técnicos;

8 – A autarquia envida esforços na busca, em sistemas coirmãos, de uma solução rápida para o problema;

9 – Feita a explicação, mais uma vez o Serviço Autônomo de Água e Esgoto pede desculpas, não só aos atingidos pela pane, mas a todos os bacabalenses, acrescentando que serviços essenciais como o que presta estão, por natureza, sujeitos a intempéries que, infelizmente, escapam ao processo da boa prevenção adotada pelo órgão.