Nas redes sociais, programas de TV e
rádio... Nos mercados públicos e lojas do comércio... Aonde quer que se vá não
se fala em outra coisa em Bacabal a não ser na falta d’água nas torneiras.
A direção do Serviço Autônomo de Água
e Esgoto de Bacabal (SAAE) até que tem dado justificativas através da imprensa
local, entretanto, o que a população quer é a imediata solução do problema e
que ninguém volte a passar constrangimentos que nos remetem há quase vinte
anos, quando os moradores eram obrigados a recorrer a baldes e panelas em busca
de água em um poço, rio, ou até mesmo aguardar que São Pedro mandasse do céu o
liquido precioso e indispensável.
Explicações do SAAE
Na
tarde dessa terça-feira (19) o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE –
Ba) veio, por meio de nota assinada pelo diretor Leonardo Sousa Lacerda,
pedir desculpas para a população bacabalense pela série de transtornos que os
seus usuários e consumidores vêm vivendo nas últimas duas semanas,
especialmente aqueles servidos por sua Estação de Tratamento (ETA), que
abastece o chamado centro antigo da cidade, em razão de duas panes
extemporâneas e sequentes hora vigentes e, explicar que:
1
– Os problemas se originaram no eixo e nos mancais da bomba principal da sua
estação de captação localizada no Rio Mearim, na Curva do Anu, sendo que foi
imediatamente colocada em funcionamento a bomba sobressalente, de menor porte,
e providenciada à substituição das peças danificadas;
2
– Entretanto, em razão da bomba utilizada no sistema operacional do SAAE de
Bacabal já ter saído de uso e há muito não ser mais fabricada e não existir
peças de reposição no mercado nacional, foi encomendada em metalúrgicas locais,
por três vezes, a confecção de peças para reposição daquelas danificadas;
3
– Todavia, nenhuma das três tentativas logrou o êxito esperado, o que obrigou a
autarquia a realizar nova encomenda fora do mercado local;
4
– A metalúrgica contratada para confeccionar as peças trabalha com um prazo de
20 dias para entregá-las em razão da escassez de material para produzi-las no
mercado nacional;
5
– Agravando ainda mais a situação, a bomba substituta, de menor porte, mas que
também compõe o sistema desde a sua fundação, estando, também obsoleta, não
resistiu à carga de trabalho, tendo o seu eixo partido e a mesma caído dentro
do local onde fica instalada;
6
– Nesse momento, técnicos do SAAE trabalham no sentido de fazer a sua retirada
para posterior avaliação dos danos sofridos, para posterior previsão de
recuperação;
7
– Os técnicos do SAAE trabalham, portanto, com as seguintes hipóteses para a
recuperação plena do sistema:
A
– Os 20 dias pedidos pela nova metalúrgica para a confecção das peças da bomba
principal;
B
– O prazo que for estipulado para a recuperação da bomba substituta, o que
ainda não foi determinado pelos técnicos;
8
– A autarquia envida esforços na busca, em sistemas coirmãos, de uma solução
rápida para o problema;
9
– Feita a explicação, mais uma vez o Serviço Autônomo de Água e Esgoto pede
desculpas, não só aos atingidos pela pane, mas a todos os bacabalenses,
acrescentando que serviços essenciais como o que presta estão, por natureza,
sujeitos a intempéries que, infelizmente, escapam ao processo da boa prevenção
adotada pelo órgão.