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31 de mar. de 2016

NA PRESSÃO! Lei que trata da criação do transporte coletivo em Bacabal é aprovada na Câmara e espera por sanção do Executivo Municipal

A Câmara Municipal de Bacabal aprovou por unanimidade em sessão ordinária realizada na tarde/noite desta quarta-feira (30) Projeto de Lei-1296/2016- que dispõe sobre a criação do transporte coletivo no município, reivindicação antiga da população, que, inclusive, já saiu às ruas para cobrar por esse e outros benefícios.

Após passar pelo poder legislativo, a lei segue para o executivo municipal onde deverá ser sancionada ou até vetada pelo prefeito José Alberto Veloso (PRB). Caso a sanção ocorra, será elaborado o edital de publicação para a abertura do processo licitatório.

Autor da Indicação, o vereador Galydson Santos (PRP) disse que pedirá celeridade a Procuradoria do Município. “Vou, na próxima quarta feira (7),  entrar com requerimento junto ao executivo, solicitando que a câmara tenha conhecimento prévio do conteúdo do Edital de Convocação.

A preocupação do parlamentar é que não se repitam as falhas anteriores, quando devido à má elaboração do edital nenhuma empresa de transporte se prontificou a participar da licitação. “Vejo que todos os entraves das vezes anteriores quando aberto processo licitatório, foi justamente pela elaboração do edital, de forma a não atrair empresas interessadas na exploração do transporte coletivo em nossa cidade”, disse.
Durante a sessão a galeria da câmara ficou lotada de estudantes e integrantes do movimento #VemPraRuaBacabal que há três anos lutam incessantemente pela implantação do transporte coletivo e melhorias em outros setores, como saúde, educação e infraestrutura.
A presença maciça de populares se dá também por conta da pouca credibilidade e, principalmente, do comportamento complacente dos representantes da sociedade no poder legislativo em relação às mazelas que assolam o município. Enquanto a população cobra mais ação por parte do executivo, boa parte dos vereadores tem preferido “tapar o sol com a peneira” voltando suas atenções para questões que, apesar de também importantes, não deveriam ser prioritárias.