O parlamentar maranhense João Marcelo teve participação efetiva na audiência pública. |
A
CPI que investiga a atuação da FUNAI e do INCRA se reuniu na tarde desta última
terça feira (1º), para tomada de depoimentos onde foram debatidos os conflitos
entre índios e agricultores em torno da reserva de Mato Preto, no Rio Grande do
Sul.
O
laudo da antropóloga Flávia de Mello, que tem sido classificado como
“fraudulento” por alguns, foi um dos argumentos usados para a criação desta
CPI.
A
antropóloga negou todas as acusações, afirmando que são inverídicas e
infundadas. Flávia de Mello informou que a presença Guarani em Mato Preto foi
apurada por meio de estudos etnográficos e de fatos presenciados no local. “Os
estudos de minha autoria, aqui citados, passaram pela análise de vários
profissionais de qualificação reconhecida, o que me dá tranquilidade para
afirmar que são textos de qualidade”, disse a antropóloga.
O
Deputado Federal João Marcelo Souza, defende uma solução pacífica para o
problema: “Somos todos brasileiros, estamos com os indígenas e os colonos. Será
que não somos capazes de achar uma solução para essa área de 4.2 mil hectares
em Mato Preto?", questionou o parlamentar.
Foram
ouvidos na CPI além da antropóloga Dra. Flávia Cristina de Mello, o Professor
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr. Aldomar Arnaldo Rückert e o
Dr. Henrique A. Kujawa, Professor da Universidade Meridional.