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13 de fev. de 2015

'Foi mamão com açúcar', diz suspeita de dopar agentes para fuga em cadeia

Uma das duas mulheres suspeitas de ter dopado agentes penitenciários da Cadeia de Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá-MT, detalhou a facilidade da ação, durante entrevista à TV Centro América em Cuiabá. Nayara Mendes Pereira de Souza, de 27 anos, foi presa nesta quinta-feira (12) após uma denúncia. Também foi presa outra suspeita, um fugitivo e um rapaz que é namorado de uma das garotas.

“Foi mamão com açúcar. Os agentes caíram. Eles ficaram ligando para nós e pediram para levar uísque e eu levei. Eu levei o remédio e ele [o agente] tomou”, relatou Nayara à TVCA. Segundo a suspeita, um dos agentes desmaiou logo após ingerir o remédio. O outro ainda demorou um pouco mais. “Eu peguei todas as chaves de todas as celas e foi todo mundo saindo”, completou a suspeita.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, as duas mulheres seduziram e doparam os dois agentes da cadeia no último dia 5 de fevereiro, ocasião em que pegaram as chaves das celas e 27 detentos fugiram pela porta da frente da unidade. Até o momento, apenas 13 presos foram recapturados. Os agentes foram encontrados desacordados, sem roupas e amarrados.
O delegado do Goe, Antônio Carlos Garcia de Matos, contou que a prisão ocorreu após denúncia de que o detento e as garotas estavam em uma quitinete, no Bairro Altos da Serra. A outra jovem e um dos rapazes ficaram em silêncio e não falaram com a imprensa. O quarto suspeito confessou a participação na fuga.

Na quinta-feira a delegada de Nova Mutum, Angelina de Andrade, pediu a prisão de mais cinco pessoas suspeitas de participar da fuga em massa na cadeia pública do município, e indiciou oito pessoas pelos crimes de formação de quadrilha, facilitação de fuga e furto de armas. O inquérito aberto para apurar o caso foi concluído pela Polícia Civil.

Servidores presos

Os dois agentes penitenciários e o ex-diretor da Cadeia Pública, exonerado logo após o caso, estão presos na Cadeia de Santo Antônio do Leverger, a 35 km da capital mato-grossense. A Polícia Civil continua a investigação para encontrar pessoas que possam ter ajudado na fuga, além de tentar recapturar os outros presidiários. (Informações do G1).

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