Com sinalização de greve dos bancários, os maranhenses podem
ficar sem atendimento em instituições bancárias a partir da próxima semana. A
decisão da confirmação da greve ocorre nesta quinta-feira (25), após assembleia
geral prevista para às 18h30, na sede do sindicato, na Rua do Sol, no Centro de
nossa capital. Em nota, o sindicato informou que está convocando os bancários
maranhenses para deliberar sobre o início da greve a partir da próxima
terça-feira (30). Na reunião, serão avaliadas, ainda, possíveis propostas da
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e dos bancos públicos.
O Sindicato dos Bancários do Maranhão informou que luta
por reajuste de 35%, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 25% do lucro
líquido linear; contratação de bancários; isonomia de direitos, reposição das
perdas salariais e o fim das demissões imotivadas. Além disso, os bancários
maranhenses reivindicam melhorias para os clientes, como o respeito à Lei das
Filas, o fim do atendimento discriminatório, segurança, além da diminuição dos
juros cobrados pelos bancos.
Contraproposta
Para a pauta de reivindicações apresentada à Fenaban na Campanha
Salarial 2014, na sexta-feira, em São Paulo, a contraproposta foi de 7% de
reajuste. O índice é o mesmo para a PLR e auxílios e foi considerado “pífio”
pela categoria. Já para o piso, os bancos propuseram 7,5%.
Segundo o sindicato que reúne os bancários do Maranhão,
mais uma vez questões de importância para a categoria, como a reposição das
perdas salariais, saúde, segurança, redução das filas e isonomia, foram
ignoradas pelos patrões.
“A proposta da Fenaban é uma provocação, tendo em vista
que o sistema financeiro nacional é o mais rentável do mundo e tem total
condição de atender às reivindicações da categoria. Para se ter uma ideia,
somente no primeiro semestre deste ano Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do
Brasil, Santander e Caixa Econômica lucraram, juntos, mais de R$ 28 bilhões”,
diz a entidade em nota. (O Estado).